Continuo firme na minha não-busca pelo Pulitzer. Faz algum tempo já que eu descobri que não estou nem nunca estive na acima da média. Ela é que anda um tanto rasteira. Lembram daquele dito popular "Em terra de cego, quem tem um olho é rei"? (Alilás, é bem coisa do nosso tempo um verdadeiro pavor da mediocridade. Até a palavra traz um certo horror, um certo asco. É que mediocridade é uma coisa....medíocre, saca?)
Exatamente porque a média anda tão abaixo da crítica que não é mérito nenhum, hoje em dia, ter lido um clássico a mais, escrever decentemente, ter idéias razoavelmente boas. Qual é a vantagem? É muito fácil competir com "E aí, quem foi pro paredão hoje?". Não precisa ser o Nietzche para ser melhor que isso.
Talvez porque a média seja tão rasteira, parece que é quase uma obrigação ser "extraordinário" em tempos de QB (quociente de burrice) extremo. Em "Macabéa não pensa positivo" eu já falei o que penso sobre isso. Não abro mão do meu direito de ser gauche, estranha no ninho, ou como o Filipe gosta de dizer, loser. É a rebeldia sem causa remanescente da minha adolescência.
(Não se enganem. Eu não sou modesta. "Nóis é Macabéa, mas nóis se acha!", talvez diriam as falecidas Macabeuzas. Se alguém tiver a curiosidade de rastrear as minhas comunidades orkutianas, vai ver que tem uma lá assim: "Desculpe-me, mas eu sou culta". Não é para levar a sério, gente. Tenho Licença Poética para este festival de bobagens.)
Trocando em miúdos: é tudo uma questão de proporção. Já até sei o que fazer se eu virar alvo das minhas críticas de hoje. Vou consultar a lista de livros que o Michel Melamed mantinha em seu perfil do Orkut, e que se não me engano, agora está na página do seu programa, o Recorte Cultural*. É de desanimar em termos de extensão e densidade. Volto a me sentir burrinha na hora!
*Alguém se habilita? Eis a lista do Melamed: http://www.tvbrasil.org.br/recortecultural/livros.asp.
Exatamente porque a média anda tão abaixo da crítica que não é mérito nenhum, hoje em dia, ter lido um clássico a mais, escrever decentemente, ter idéias razoavelmente boas. Qual é a vantagem? É muito fácil competir com "E aí, quem foi pro paredão hoje?". Não precisa ser o Nietzche para ser melhor que isso.
Talvez porque a média seja tão rasteira, parece que é quase uma obrigação ser "extraordinário" em tempos de QB (quociente de burrice) extremo. Em "Macabéa não pensa positivo" eu já falei o que penso sobre isso. Não abro mão do meu direito de ser gauche, estranha no ninho, ou como o Filipe gosta de dizer, loser. É a rebeldia sem causa remanescente da minha adolescência.
(Não se enganem. Eu não sou modesta. "Nóis é Macabéa, mas nóis se acha!", talvez diriam as falecidas Macabeuzas. Se alguém tiver a curiosidade de rastrear as minhas comunidades orkutianas, vai ver que tem uma lá assim: "Desculpe-me, mas eu sou culta". Não é para levar a sério, gente. Tenho Licença Poética para este festival de bobagens.)
Trocando em miúdos: é tudo uma questão de proporção. Já até sei o que fazer se eu virar alvo das minhas críticas de hoje. Vou consultar a lista de livros que o Michel Melamed mantinha em seu perfil do Orkut, e que se não me engano, agora está na página do seu programa, o Recorte Cultural*. É de desanimar em termos de extensão e densidade. Volto a me sentir burrinha na hora!
*Alguém se habilita? Eis a lista do Melamed: http://www.tvbrasil.org.br/recortecultural/livros.asp.
2 comentários:
Dindi, você é responsável por eu me sentir a mais ignorante das criaturas nesse momento. Eu tive a ousadia de visitar a página de livros do Melamed e me dei conta que preciso viver muito ainda, até acabar de ler tudo aquilo. Especialmente porque Kafka, Joyce e Hesse não podem ser tomados de um gole só, sob o risco de indigestão. Eles precisam ser apreciados, lentamente, tal qual sexo tântrico, saca?
Beijos vanillados procê.
A-M-E-I os últimos posts.
Eu, você e a Fiel torcida se sentiram completos INGUINORANTES ao ver aquela lista cruel e macabra! Nem o "Clássicos da Literatura em 1 minuto" resolvem aquela lista! Comentarei no Blog Póstumo. Beijocas!
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