Ninguém gosta de perder, é evidente. Mas, como ensinam os layr-ribeiros por aí, vamos pensar positivo, acertei meu palpite: Brasil pararia nas quartas-de-final. Apostasse eu num bolão teria ganhado. Fué!
Copa do Mundo em ano de eleições presidenciais é totalmente providencial - no mesmo ano em que se escolhem também os governadores e cargos legislativos - aqueles em que as pessoas geralmente não se lembram em que votaram, mas sem se furtar a achincalhá-los de uma maneira totalmente ineficente a cada vez que um deles aparece com dinheiro de propina em cuecas, meias, bolsas, panetones e congêneres. Ou quando vira purpurina, como Clodovil.
Lamentavelmente só agora, as pessoas vão se lembrar disso, até porque o quarto poder vai tirar o foco da Copa do Mundo e voltar-se para as eleições. Mais previsível que um pênalti com paradinha, é fácil cantar essa bola, mas é sempre bom lembrar. Daniel teve o cuidado de dar essa alfinetada mesmo antes de a Copa começar. Rita Lee, no ano de 1998, alfinetou a farofada em torno da Copa com uma canção inteligente e sapeca e acabou sendo profética. A França que o diga:
Fica o refrão: A gente explode se for campeão, depois se f*** na eleição! Melhor o contrário. Nunca é tarde para virar o jogo, não é mesmo, Holanda?
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