Esta dona de textículos é mesmo muito da "abestada". Como qualquer um, que com um blog na mão e qualquer ideia frouxa na cabeça vira de crítica de arte a it girl, eu só me meto a besta sem culpa por não ser nenhum geniozinho porque eu avisei desde o início: é para mim mesma essa cambalhota. Quer quiser pode assistir, é bem vindo.
Ultimamente só tenho feito textos sobre música, até acho que dão bem para o gasto. Mas eu vejo os textos de Skylab e fico brocha! O cara manda muito bem e muita gente pensa que ele só sabe matar passarinhos. Recomendo uma passada lá (godardcity.blogspot.com). Mas não é para brochar não. Afinal, século XXI é isso: não passamos de um bando de exibicionistas/voyeurs e todo mundo pode ser paparazzi, celebridade, escritor, músico, filósofo, mesmo que isso signifique brincar de tudo isso ao mesmo tempo, sem precisar ser de fato. Exceção é o nosso matador de passarinhos, afinal ele tem propriedade de sobra para falar sobre o que ele fala. Por isso, é bom visitar o cara, quem sabe a gente aprende.
Tentei, numa tentativa bem pouco convicta, tornar estes TM uma celebridade internética. Quem sabe não ganho um programa na MTV também? Segui as dicas da matéria sobre blogueiras de "sucesso" da edição da Gloss do mês passado, até porque nenhuma era absurda. Não sei se deu certo, mas eu fiquei pensando: para que diabos quero ser celebridade internética? Não tenho paciência para Twitter, texticulo de uma maneira quase bissexta. Para ganhar algum tutu com fazendo uma coisa para mim que é um grande divertimento, talvez. Mas tenho horror só de pensar neste painel alternando Audrey Hepburn e Marlene Dietrich cheio de links de publicidade em volta. Aí cheguei a uma magra conclusão que eu só quero que mais gente prove textículos, mas mesmo assim, é uma conclusão arbitrária. Ué, não era para mim mesma essa cambalhota?
Olha, não sei. Ando tão cansada de mim mesma que tenho feito tudo ao contrário do que eu habitualmente faria. E por um acaso alguém é obrigado a fazer tudo igual a vida toda? No entanto, é inegável a minha falta de talento para fazer das tripas coração para ser notada. Nunca precisei fazer muita força para isso. Não, eu não sou uma beldade de torcer o pescoço da homarada na rua. Mas para gente "normal", eu sou estranha. Tudo bem, perto da Lady Gaga pareço normal. Ai, ficou prolixo.
Então, vamos fazer assim, esquece essa história de celebridade internética. Vamos confiar na teoria do caos, uma hora alguém interessante "me descobre". Se não descobrir também, vou continuar me divertindo. E tenho dito!
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