Duas Flávias, duas Fridas.
Uma, completamente partida,
A outra, uma fortaleza.
Uma, manda prender e manda soltar,
A outra, deixa rolar.
Uma amou até perder o juízo,
A outra, sabe lá o que é isso!
Uma se perde em mil elucubrações,
A outra, primeiro atira para depois perguntar.
Uma delas até acha que o destino tem as suas razões,
A outra, não quer nem saber, detesta esperar.
Uma, matriarca europeia e altiva,
A outra, latina e subversiva.
Uma cortou os cabelos em sinal de revolta,
A outra cortou só pra dar uma volta.
Uma é o bordado e o avesso
A outra, fez questão de esquecer seu endereço.
Cara de uma, focinho da outra.
Cuspida, escarrada,
De corpo e alma lavada.
Duas Flávias, duas Fridas:
As duas serão verdade, as quatro serão mentira?
Sei não, pouca diferença isso faz.
Tudo é meio que uma coisa só.
27/02/2011.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário