Sou uma pobre mocinha indefesa. Tipo aquelas nas mãos do King Kong gritando "Socorro!", saca?
Percebi isso ontem.
Depois dos fatos, boletim de ocorrência, ligações e mais ligações para bloquear cartões e afins, não lamento nada a não ser o meu direito violado de andar lunaticamente pela rua à noite. Desde que me entendo por gente que volta pra casa sozinha às 11 da noite, faço isso.
Engraçado que só agora li o tal artigo do Luciano Huck sobre seu rolex roubado nos Jardins, que deu aquele pano pra manga imenso há uns seis meses atrás. Não consegui ler a réplica do Férrez. Algum assinante do Uol me manda, por favor?
O mote do tal artigo do Luciano Huck era "Eu sou tão bonzinho. Por que roubaram meu rolex? Sou até presidente de ONG!!", e construiu seus argumentos com questionamentos velhíssimos como "Onde vamos parar assim?", ou, citando Flamingão: "O mundo tá perdido!" (Chu, é o seguinte: tenho pra mim que o mundo não está perdido, ele nasceu perdido.)
Agora que este caso é piada velha e arquivada, acho graça. Porque eu, em situação parecida com a dele e não pela primeira vez - eu já tinha tido um assalto para chamar de meu - não estou nem aí com os bens perdidos, nem quero este papel de vítima que ele fez. (De fato, ele e eu e mais um monte de gente tem este papel na conjuntura dos acontecimentos, mas não quero carregar nas tintas, sabe?)
Além do meu direito de ser lunática violado, lamento também a Lucíola de zebra linda que Ju e Li fizeram só para mim perdida e a constatação do início deste textículo. Não sou a Lara Croft, porra. Sou uma pobre mocinha indefesa. Meeeeeeeeeeerda.
Ps: Antes que me perguntem, está tudo bem. E não tô a fim de passar o BO outra vez.
3 comentários:
Olá preciosa vizinha,
Então me passa o link da réplica do Ferraz que eu consigo o texto pra você. Por que eu tenho a senha do uol.
Ainda bem que está tudo bem.
Ai, chuchu, valeu mesmo. Foda é que fiz seu irmão travar uma batalha para colocar a Caramelo de volta no quintal e ter ficado lá só 5 ou 10 minutos, rsrsrs. Beijocas.
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