domingo, 17 de junho de 2012

Luneta

De repente, olhei para o céu.
Mas não era um céu feito de estrelas, era um céu feito de palavras
E espelhos.
Quem sabe um dia eu não compre uma luneta
Para ver estrelas, sem apelar para alucinógenos.
E com elas, me oriente.
Não para fora, mas para dentro,
Para descobrir que temos céu e sangue nas veias
Somos feitos de poeira de estrelas


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