Eu quero a folha em branco, o espaço vazio,
O vácuo da experiência.
O útero oco que mês a mês se prepara para receber.
Uma sala sem móveis,
onde minhas canelas estejam livres de tropeções em pés de mesas de jacarandá.
Cansei de acumular, de ter que ter, de ter que saber, de ter que ser.
Pros diabos quem se garante na base do “quem guarda, tem”.
À beira do abismo,
“O centro era eu, de tudo!”
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