quinta-feira, 17 de abril de 2008

Vinte e poucos anos blues


Eu levo meu signo solar às últimas conseqüências. Não contente em ser uma balança, sou uma gangorra emocional. E vejo todo o mundo à minha volta brincando nessa gangorra em alta velocidade. Ainda assim, conseguem ver um pouco de estabilidade em mim, nesta libriana enlouquecida que vos fala. Ou então, misericórdia. Descobri um talento de “Madre Teresa Emocional” em mim.

O que está acontecendo com nós todos, na casa dos vinte e poucos anos? Tudo tão à flor da pele, como se fôssemos adolescentes ainda. Com o agravante de termos uma consciência agora que nessa época não tínhamos, sem espaço algum para alegar inocência. Ainda assim, o somos. Quem tem culpa?

Não há mesmo consciência sem dor. A gente chora, ri, gargalha, explode e tudo isso dói. E quanto maior a dor, maior o êxtase. Fugindo da dor, o prazer também vai embora. Os dois vêm no mesmo pacote, numa espécie de ‘venda casada’ do Universo, este fanfarrão megalomaníaco.
Precisamos conviver com a dor da dúvida, mesmo precisando saber onde vai dar essa gangorra que desafia as leis da Física continuamente. (Certeza é coisa pra doido. Esta é uma das poucas que tenho.)

Descemos pro play, agora não tem escapatória. Vamos brincar até o último minuto de sol.

4 comentários:

José disse...

Como diria santa Rita de sampa
-Baby baby não adianta chamar
quando algúém está perdido
procurando se encontrar
eh eh eh

Frida f5 disse...

Como diria o lado compositora dessa fazedora de Textículos que vos fala: "Fôssemos Jack Bauer não estaríamos assim/À espera de um milagre/Pra que essa angústia tenha fim!"
(Aleluia!!! Um comentário do Tiozé. Vai chover canivetes quando ele postar outra vez em seu blog)

Unknown disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Frida f5 disse...

Meu, não é possível, em outra encarnação vc deve ter sido um daqueles monges de O Nome da Rosa. Chuchu....Tente 50 Chibatadas, quem sabe vc não se livre dessa culpa toda. Afeeee.....
(Beijocas)